O dia acorda como adormeceu,
não estando, estás e estarás,
não sendo, és e serás.
A luz que te confessei,
o sonho que te levei,
são almofadas, que suavemente,
abro, e deixo nevar,
sobre o teu ser, o meu sonhar.
Tudo emboca, num cais pensamento,
em que te procuro,
e abro a mão,
e abrindo, traço as linhas,
já marcadas, da nossa junção.
Quero ser louco,
e na loucura me justificar,
quero não ser, para melhor saber,
que irei te amar;
não sendo, e sabendo ser,
sou um pêndulo, de um querer,
querendo, e sabendo que não querer,
é para mim “morrer”.
Ouvindo, e ouvindo-te, ouço-me,
quero cortar, as correntes do receio,
de me aproximar;
se eu não saberei despojar..?,
se eu serei conhecimento, desconhecimento amar...?
Sinto que o meu receio, é em ti,
ferida magoada, não curada,
mas apaguemos a vela que treme,
e acendemos a luz idealizada,
espera esperada, por mim, por ti,
encontrada.
Flipe
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