Sábado, 5 de Julho de 2008

Luares verdejantes.

Luares verdejantes,

em aromas perfumantes,

de puros amantes,

de sempre acompanhantes.

Luar de areia,

num reflexo de lua,

num salgado orvalhado,

num amor baptizado.

Abraçados unidos,

em pertença vivos,

em um só ser,

em um só viver.

Os corações que se isolam,

os lábios que se colam,

o nada haver, o nada querer,

apenas…

O ali estar,

e amar.

Tudo deixa de existir,

tudo desaparece,

unicamente o te pertencer,

o te querer,

faz-me sentido, faz-me ser.

 

Filipe

 

publicado por flipe às 14:48
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Terça-feira, 1 de Julho de 2008

Haverá local sem amor.... que possa existir?

Haverá local sem amor,

que possa existir?

Local de dor,

que possa persistir?

Tudo tem uma razão,

um existir,

uma causa de efeito,

uma evoluçaõ de defeito.

Nós, seres imperfeitos,

de inquietudes desmedidas,

de ansiedades incompreendidas,

nós, seres de origem inicial,

numa criação imortal,

numa progressão sequencial.

Nós, viventes da dor,

aprendizes do amor,

até quando seguiremos o mar,

sabendo que nele nos afogaremos,

até quando vamos querer voar,

se não temos asas…

A felicidade,

essa formula repetidamente estudada

em interpolações profundas,

de uma resolução de um nada..

Quando…

È tão simples…depende,

do bem, de o fazer, do amor, de o dar e receber

de aceitar o dia, o acontecer,

de deixar o dia, aparecer,

e saber que o que nos contem, é vida,

e que existe sempre um acordar,

um continuar, um acumular.

 

Filipe

publicado por flipe às 21:46
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Segunda-feira, 23 de Junho de 2008

Não quero ser...

Não quero ser,

não quero engrandecer,

fora as ambições, as hipócritas questões,

os lugares inventados,

tristes iluminados,

de luz artificial, banal,

em riscos trémulos, de seres que não são,

que existem, em outras existências,

de precedentes precedências,

que simplesmente são sim, num sim conjunto,

de uma mentira, banalizada, adoptada,

em uma adaptação social,

em sociedade ruída, destorcida…

Embelezemo-nos, libertemo-nos,

conquistemos de novo, não os mares,

mas os oceanos do amar, do amor,

do dar, do por.. Não do tirar, do chacotear,

do não respeitar,

mas da pureza, da perfeição, da união,

da consanguinidade de alma, de calma, de paz…

de um existir audaz…

Olhemos, paremos, gritemos em conjuntura,

em ritmo ternura… em algo nunca escrito, descrito,

numa revolução de orientação,

de devoção, num platónico de nudez,

de liberta timidez, de um não nunca, de um nunca mais,

é agora.. parem de dizer,

amo, a quem não amam, sim, ao que é não,

e volvamos ao amor, ao puro da dor,

naveguemos para amar, deixemo-nos para amar,

façamos ou morramos, mas amamos, amemos,

lacemos, o elixir do nosso existir,

do nosso sorrir, num sorriso não mais forçado,

delineado, mas puramente dado, bordado,

num pano real, natural…

um ultimo ofegar,  

façamos da nossa pele o nosso sangue,

da nosso revestir, o nosso existir….

 

Filipe

 

publicado por flipe às 12:14
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