Diz-me que sim,
num não quiçá,
ou meramente um sempre,
que será.
Diz-me em segredo,
ou num grito de medo,
que seja ou entreveja,
mas diz-me.
Ou esculpe em memórias,
em pensamentos momentos,
que não vivendo, sei,
e sabendo, esperarei.
Não ligues aquele asterisco,
ao cair daquele sentir,
segue apenas o levante,
numa frase de sorrir.
Que seja numa franqueza,
de uma calçada entoada,
em que num piso largueza,
se faça alada.
Que morse seja vaga-lume,
e na escuridão haja razão,
de um conceber,
que permeio entender.
No outrora ou no agora,
no usado ou na nudez,
que o impresso coabite,
e se faça porquês.
Mas diz-me…
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão