O dia foi e veio,
e se ontem, o sono embutia num esquecer,
hoje tudo é vidro, presente de contigo não ser.
Foi num dia, em que me perdi, quando o nascer do sol,
não mais nasceu, e tudo escureceu,
em que cada raio era num sentido, o viver sem ti, viver perdido.
Se o ausente tivesse extremo, eu vi-o, e nele uma solidão,
hoje chagas, do meu coração.
Se um punho me ergueu, foi uma aprendizagem que me teceu,
e fez-me saber, conhecer, verdade caminhar,
palavra só, saber segurar.
Jaz tempo, que o mar me erguia, e moldando-me,
me fazia, jaz tempo, em que um surgir,
era um sopro, de um não sentir, em que ali estavas,
e ali eras, o meu vestir.
Nesta semana decorrer, provei o pesar, daquela marca,
que um dia me fez afogar. Mesmo não querendo,
fui incapaz, de segurar um destino, e ao vê-lo não te ver.
Não fui, e pareço morrer,
a cada momento em que aceito, o teu não ser.
Não é o passado, não é essa marca que vigorou,
mas é uma, do agora,
do presente e do futuro, que me chamou.
E como só sabendo sabes, um desejo desenhar,
é aquele que tomamos, no ano, no próximo,
em que quero contigo iniciar.
Cada minuto badalado, o aguce faz-me mais pesado,
e um querer ser sem ti, é um querer inadmissível,
um querer que não quero, que querendo sou agonia,
uma elipse em mim mesmo, pura demagogia.
O nada sentido sem ti, mesmo esse, perde-se,
esgota-se, quando explica um traço,
e nele não estás.
Assim, o limite resiste, e nele te chamo,
para que num grito comum, chamemos,
e ouçamos, o que queremos, a única razão,
a única emoção, a única não questão,
ser contigo, é ser, ser sem ti, é ser “perdido”.
Flipe
De Anónimo a 1 de Fevereiro de 2009 às 23:02
Olá Filipe!
Ao ler as tuas palavras uma lágrima veio fazer-me companhia... uma lágrima soltária... é simplesmente lindo o que escreves... é com amor, com sentimento, com algo especial, que te torna único... Tens tanto amor dentro de ti, que transborda e contagia todos aqueles que aqui te vem sentir... é indescritível o que sinto cada vez que aqui venho e leio cada pedacinho das tuas ternas palavras... eu já te disse isto, mas aqui tudo se transforma, tudo... o tempo pára... há amor, paz...sei lá... è simplesmente lindo o que escreves... e nada mais te sei dizer...
A música também é linda... não conhecia... mas gostei..
Beijinho e um xi-coração... e um OBRIGADO sempre sempre obrigado por estares aí...
De
flipe a 2 de Fevereiro de 2009 às 16:27
olá... desculpa por essa pekenina lágrima, k sem krer fiz em ti jorrar... desculpa se ela a fiz nascer, e n a acolhi... se soubesses o qt desejo acolher umas destas lágrimas, de alg... mas, o dia virá... Em relação ao q dizes, q posso eu sempre dizer, obrigado por sempre deixares vir até mim, palavras, sentimentos, carinhos, ternuras, tão vivas, tão presentes... e q m fazem tremer, parar, e ansiar por cada mais letra tua... Sinceramente, axo k n escrevo nda d mais, mas é verdade qd o escrevo, n são palavras, são pedaços q mim, q arranco e colo, aqui... e nestes pedaços impregno amor, pois em muitas vezes sufoca m, por tanto brotar, e pouco escoar... Obrigado, e a música... foi algo k tb descobri, e kis partilhar cm tds akeles k aki vêm, e sentem cmg... tenho ouvida várias xs, d alguma forma marca m... outro dia, porei outra... obrigado sempre sempre obg... tb és certamente um sonho de uma pessoa, em tudo o k és, e k dás... beijinhos e abraço apertadinho
De
Branca a 12 de Maio de 2009 às 19:46
Lindo, suas palavras me enxe de sentimentos, de lembraças e de sonhos....Mas fazer sair do corpo material, sair da materia..E ia alem, viajar em minha propria alma, eu meus pensamentos minhas recordaçoes..
E inevitavel nao se envolver em suas palavras, nao viajar em seus sentimentos e tbm impossivel conter a emoçao das lagrimas que transbordam dos olhos ...
Um grande abraço...
Beijos
De
Ariana a 12 de Maio de 2009 às 19:47
E a musica simplismente linda, de quem?....A voz é identica a alanis morissete....
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