Piratas de Sonhos,
de marés envenenadas,
jorradas, por entre pinceladas,
tristes olhares,
culminantes, desesperantes,
que levam palhas, em fogo pascal,
de um infinito poço,
fundo abismal.
Partisse o sol,
escoasses os mares,
evaporasse os oceanos,
e a terra, revolveria,
num igual calhau,
pedra dura, caule pantanal.
Príncipes, fiadeiras de um rastilho,
culminar profundo,
ali, no revés, de um fechar,
ali, num amanhã a chegar;
que a âncora levante,
que o céu encante,
que o livro se encha de palavras,
de uma memória,
verdade pura.
vulcão de sonhos,
liberdade de sentires,
de imergires.
Que se verta, o que estraga,
que se esfrie, a febre efeito.
o momento deleito,
e se apague as velas, num frasco contínuo,
de um só luminescência,
a transparência,
a inocência.
Flipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão