Segunda-feira, 20 de Outubro de 2008

Ontem, e hoje...

Se ontem,

só por ti clamava,

hoje, sou um deserto,

sequioso de água.

Tão só,

tão imerso em tantos,

mas em nenhum,

corpo estranho, num ser multidão,

olhar distante,

numa sozinha compreensão.

Tão penetrante,

é o meu pranto aguado,

esperando sofridamente,

pelo teu peito chegado.

Olheiras profundas,

de uma noite sonhada, divagada,

num dia inseguro,

em que esforço, foi vão,

em que o querer, foi separação.

Se conseguisse descrever,

o quanto preciso de te ter,

mostrar,

o quanto te quero abraçar.

até a lua te procuraria,

perante semelhante melodia.

Vem, e agasalha-lhe,

concede-me um aconchegar,

um ombro para chorar,

e permite-me em ti, reviver,

em ti, despojar o verbo amar.

 

Flipe

 

publicado por flipe às 22:19
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De miúda a 20 de Outubro de 2008
ja sentia a tua falta, e das tuas palavras que tanto me dizem... estes dias permaneci longe da net, mas impulsivamente entrei na blogosfera para te ler.. e ao deparar me com este poema senti me vazia com o teu vazio. demonstras um amor incondicional em cada verso com um misto de inconformação escondida por algo que não possuis... eu não consigo demonstrar tamanho amor nem sentir sequer... sou eu, muito eu na minha reles insignificansia de ser tranparente para o mundo....
um beijo... desculpa a ausencia, que ñ sei se notas te mas que gosto de pensar que sim...
De flipe a 21 de Outubro de 2008
A minha primeira palavra, é sim, claro q sentí a tua falta, como poderia n sentir… como? … mas acreditava, q se nada dizias, era pk, simplesmente as palavras n kriam sair, era simplesmente pk n podias… mas d alguma forma, sentia te presente… como s deixasses um rasto, qd vinhas aqui… pk já fzes parte deste pekenino espaço, e de mim….. de mim….. È verdade, ontem, senti m realmente só, tentei integrar me, sorrir, mas sempre q o ffazia, parecia algo esforçado, algo q n advia naturalmente… e a insegurança… d ontem, foi uma constante, até ao ponto, de terminar o dia, e me perguntar o porquê d td akilo… por td isto, fikei triste… pk td isto, sentii ontem mais ainda, a necessidade desse alg, a necessidade desse abraço, desse ombro, desse carinho, dessa compreensão… td isto, q sinto d ti… q sinto das palavras q advêm d ti… N tens d pdir dspa por nda, ás vzes tb quero largar td, ás vezes tb kero cortar cm algo, cm s m libertando mais, pudesse apressar esse encontro… esse sonho… Termino, dizendo uma coisa… n és nda disso q dizes ser, n és esta “reles insignificansia”, n, n és, és um ser lindo, um ser q é tão facil sentir o amor q ele emana, um ser q é em parte um reflexo da minha espera, de mim… és uma doce flor, crescendo onde muitas vezes, onde n ker crescer, sendo regada, por água q n gosta, sendo “encoberta”, qd quer apenas luz, apenas iluminar, apenas poder ser, o q é, poder ser tranaparência em td, e em tdos os dominios… no entanto, este mundo é um jardim, de mtas flores, mtas q têm espinhos, mtas imersas d veneno, mts q picam só d olhar… e esta flor, q és tu, sensivel, em aromas d amor, quer apenas qrer ser, crescer, sendo o q é, amando e sendo amada… Mas um dia haverá quem t transplante, num novo jardim, junto a um novo ser vivo, aí nesse jardim, só vosso, poderão nele fazer existir td o k sonhas e desejas… beijinho mt, mt grande , e obgrigado… sempre obg………
De miúda a 22 de Outubro de 2008
quando penso que não me podes envolver mais nas tuas palavras tu revelas te e elevas-me. colocas me alto demais, crendo e criando uma imagem de uma pessoa que so conheces de palavras e da qual so tens palavras...como consegues ver-me um ser tão perfeito, tas belo, um flor delicada quando eu apenas vejo uma flor simples no campo, por vezes tão daninha, e com tantos espinhos?
imagino como serás, tento recriar a pessoa que está por detrás destas palavras doces e meigas que quase parecem irreais mas é como se não te conseguisse dar um rosto, um corpo. criamos uma empatia louca sem nunca nos termos visto ou trocado mais palavras que aquelas que transmitem sentimentos que por vezes parecem tao tristes e sombrios...a ilusão enlaça-nos e deixamo-nos envolver serenamente...porque nos sabe bem.. não sei onde iremos dar, por agora deixo-me encantar com as tuas palavras tentando escrever algo que te faça perceber que não precisas de ter sentir sozinho ou triste porque deste lado tentarei ter sempre palavras para ti. podem não ser tão eloquentes quanto as tuas, mas serão minhas e eu serei um reflexo até ser permitido.. nada tens de agradecer, eu é que o faço e te agradeço infinitamente a dose de amor que as tuas palavras injectam em mim...
um bjinho e tudo de bom com um sorriso a polvilhar te a face perante as gotas de chuva que possa o céu amanha chorar...
De flipe a 22 de Outubro de 2008
E anoite chegou, já cedo, tomei as tuas palavras, cm fossem alimento, revigorando-me p um dia q pssou... és realmente um ser verdadeiramente humilde, sintoo sei k és, sei k tens noção das tuas imperfeições, tb eu tenho, mas mt preciso ainda p ter... é tb por isto q t axo tão delicada, tão sensivel, tão unica... E é verdade o q dizes, vamo nos tocando, sentindo, sem nunca nos termo nos visto... sonhando, dando sim, a um sim esperado e ao mm tempo surpreendemente próximo, parecido, igual... E como serei... um alg normalíssimo, acredita k sim.. n serei um principe, nem um sapo, srei talvez um ser de uma aparência mostrando um normalidade, qd no fundo sou td isto... n o consigo ser mtas das vezes... n consigo ser amor sempre... as vezes tento ser, e são mts as vezes q qd deixo m imergir no q sinto, na forma cm vejo o mundo, o "feedback", é mtas n mt bom... e magoa m algumas das vezes... outras sinto m apenas imcompreendido, só..... E assim, serenamente deixo me ir até ti, até a uma "miuda", q é um real ilusão, de um ser solidão, de um ser auto reflexão, e astuas palavras... são tão belas qtas as minhas, pk pouco interessa a construção, a musicalidade, a arquimentação, pois o amor, q deixas advir, é verdadeiro, e real, e toca m profundamente, qrendo mais, de um impossivel... Hoje n houve gotinhas d água, nos céus, cá dentro, houve progonósticos, caras de chuva, mas foi isto mm, apenas uma cara, q adormeceu, no n poder imergir... pois chover no dserto, consome demais... assim, fiz o q fiz, regressei e aqui estou... declarando m, sendo, respondendo te num sentir q escorre, tal fosse água, escoreendo até ao destino, sabendo este mm, e sabendo o q dizer... o q levar... Assim, termino, agradecendo, sempre, agradecendo, obrigado, por estares aí, por seres quem és, por teres aparecido do nada, e do nda tanto t tornaste, so fundo sempre fostes... beijinho assim, como a cor dos teus olhos....
De miúda a 23 de Outubro de 2008
e se eu te disser que hoje não tenho palavras a dar te? se eu disser que hoje não consigo escrever nada que mereça a pena desperdiçar tempo a ler? tantas afirmações por detrás de perguntas... hoje é hoje e estou assim. poderia dizer muita coisa mas repetir-me-ia e tu mereces algo mais de mim. não sou humilde e modesta, sou egocentrica demais na minha preocupação com os outros. alguém me disse que não tenho respeito por mim própria porque ponho os outros e o que querem sempre á minha frente prioritariamente...talvez...mas é como sou e acusando-me disso eu assumo nem negar ou distorcer. agradeço-te cada frase e cada olhar que me vais lançando de cada vez que olhas para estas letras.. obrigado...de que cor imaginas os meus olhos? sao simplesmente neutros, adquirindo a tonalidade dos meus cabelos na visão dos pormenores do mundo... um beijo de boa noite* *
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