Eu sou assim…
Uma vela, que embora de luz,
espera acender-se,
conhecer-se…
Tanto clamo, por ti,
para que venhas, para que apareças,
para que batas à minha porta,
e digas…
eu sou teu, e tu, és meu…
Beija-me…
Amo-te…
Adoro-te…
Procuro poetizar,
um grito de um chamar,
procuro caminhar, sem razão,
para num olhar, te encontrar,
em solidão.
Aqui, pareço não pertencer,
nestes ideais, não vivo,
nem quero viver,
assim…
inadaptado sou, amo o amor
como um puro estar,
um nobre aconchegar,
um perfeito amar.
Onde estás…? Quem és…?
Quando poderei abraçar-te…
Amar-te…???
Os teus cabelos, o teu ombro,
o teu colo, abalos no meu coração,
respostas sem questão.
Quanto quero eu, acolher-te,
envolver-te, nesta flor de amor,
neste carinho enternecimento,
neste beijinho de eterno momento;
Quando..? Quando…?
Poderei eu chegar, esbatido deste escuro circundar,
e poder dizer-te,
amo-te, e sempre te amarei,
caminha ao meu lado,
e sempre te protegerei.
Flipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão