Desculpa,
meu querido Tejo
se hoje não te olhei,
nem sequer desejei,
que fosses a consagração,
da esperada união.
Hoje deixei-me abalar,
deixei-me ir, e simplesmente andar…
Fui uma nota de fundo,
numa canção de tristezas,
numa partitura de enganos,
de cegas levezas.
Será que não vêem,
que a batuta, acena em sentidos diferentes,
em que a ambição, é uma mera ilusão,
em que a substância, é uma mera consonância,
do nosso vir,
do fundamento do nosso evoluir;
Esta batuta,
que não flutua, nem intua,
mas apenas rebate,
que a felicidade,
não é uma utopia, mas gérmen interior,
de nutrimento amor,
de vida, luz e paz.
E eu…?
sei que tenho que esperar,
mas dói,
a mão vazia, sem ninguém agarrar,
o gelar,
quando todos parecem,
amornar.
Mas esperança, não é ilusão,
nem mera construção,
é firmeza, é convicção,
de que tudo imerge, e fluí,
numa perfeita consolidação.
Filipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão