Deixo os dedos desmoronarem,
nas teclas vazias, e cessarem…
Deixo-me cessar,
e simplesmente aceitar…
Idealizo o que quero grafar,
num mais trecho de um esperar.
Tudo se consocia, numa empatia,
de uma amena dicotomia,
o desesperar, e o acreditar,
o não aguentar, e o saber que tudo irá mudar.
Duas faces, em duas moedas,
uma, o não encontrar o lugar a prosperar,
tudo é enfeito num desprezado enlutar;
e a segunda de dois…
Não de dois, mas de um,
um apenas estar e pertencer,
um apenas adorar e compreender.
Desvio-me deste avassalador almejar,
pois em instantes apenas,
seria o preciso, para voar,
e logo deslizar.
Não seria um aterrar, numa pista,
sem alicerces, mas seria um aterrar,
onde nenhum abraço, me viria tomar.
E depois…? Sim!!! Doeria,
e tudo estremeceria,
até o doce relento, surgir sedento.
E o que faço? Espero ou enlaço?
Espero, esperarei,
pelo dia, pela hora, em que em teus ombros,
me darei, e por toda a tua dor,
que segurarei.
Acredito que ambos, sejamos apenas,
desertos de amor, de profunda dor,
desconhecidos e escondidos,
esperando pelo orvalhar,
de um conjunto amar.
Filipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão