Terça-feira, 5 de Agosto de 2008

Indecisões, hesitações...

Indecisões, hesitações,

vacilações,

porquê tantas questões,

tantas oscilações…

Um voo picado,

em firmeza, um voo falhado,

em tristeza.

No outrora, o cesto,

ia da origem à causa,

numa viragem de pausa,

de um replay acelerado,

acertado.

No existente,

nenhuma música é latente,

nem suficientemente crente,

para se escutar,

do principio ao terminar.

Cada orquestra,

cada composição,

de uma aparente perfeição,

é numa continuação,

uma fera, um arpão.

Sereia do mar,

na terra, perdeu o nadar,

ganhou pernas para caminhar;

eu, corpo estranho,

neste deserto sedutor,

não quero nunca perder,

o real amor,

não quero nunca,  

cair nas tentações,

de querer viver,

um embuste de paixões.

 

Filipe

 

publicado por flipe às 21:55
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De NMM a 5 de Agosto de 2008
parabéns pela forma poética como te exprimes, continua assim vais longe
De flipe a 6 de Agosto de 2008
Agradeço o seu comentário, e fico realmente sensibilizado. Acredite, não tenho noção de que escreva algo assim "tão bom", desculpa me a sinceridade, e estou ligado à área oposta das letras, só escrevo numa forma de extravasamento, de poder sentir, de poder dar... Mas é muito poder ler comentários como os seus... Agradeço mais uma vez.. Muito Obrigado...
Filipe
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