Segunda-feira, 4 de Agosto de 2008

E assim, permaneço,

E assim, permaneço,

impávido e sereno,

esperando o dormir,

aguardando o nosso vir.

As ideias, ofuscam-se,

num cansaço desmedido,

sem razão, nem sentido.

O vale vazio, ecoa,

num eco de calar,

de silenciar,

o mais profundo cantar.

O estigma, abate-se,

faz-se prosperar, num chama,

de gelo, de um continuo magoar.

Não dói, apenas mói,

não fere, apenas afere,

de uma medida, desconvida,

de um algo, que está para atestar,

e de um outro,

que está  para extravasar.

Tudo pensa, excepto o ceptro,

de um rei escravo,

que se quer fazer humildade,

verdade,

pura vontade.

 

Filipe

 

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publicado por flipe às 23:13
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