E assim, permaneço,
impávido e sereno,
esperando o dormir,
aguardando o nosso vir.
As ideias, ofuscam-se,
num cansaço desmedido,
sem razão, nem sentido.
O vale vazio, ecoa,
num eco de calar,
de silenciar,
o mais profundo cantar.
O estigma, abate-se,
faz-se prosperar, num chama,
de gelo, de um continuo magoar.
Não dói, apenas mói,
não fere, apenas afere,
de uma medida, desconvida,
de um algo, que está para atestar,
e de um outro,
que está para extravasar.
Tudo pensa, excepto o ceptro,
de um rei escravo,
que se quer fazer humildade,
verdade,
pura vontade.
Filipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão