Será um sonho,
um estado de alma,
um cruzar de destinos,
ou um eco do meu gritar,
a mim a chegar.
Não sei, nada sei,
se tinha “paredes”, elas caíram,
se havia a chave, a descobriram.
Num labirinto de momentos,
anexava sentimentos,
e fazia de um fraco escrever,
um nebuloso reflexo do meu ser.
A névoa… voou…
por um ser,
que apareceu sem eu antever,
e fez claridade,
fez espontaneidade,
fez como se o coração batesse,
e traindo-me tudo contasse,
tudo confessa-se.
Que aspergir,
tomarei eu,
perante tamanho sentir.
Oscilo num ter que tanto fazer,
num ter que tanto correr,
e num querer tanto te ver…
Oscilo numa presente dedicação,
em partes vazia, sem emoção,
e agora, num amanhã,
imprevisto, não revisto,
em que a moldura parece estalar,
e todo o molde se parece formar,
num novo, e desconhecido caminhar.
Filipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão