Quarta-feira, 24 de Dezembro de 2008

E mais uma noite se passou...

E mais uma noite se passou,

ouvi-te, senti-te,

amei-te sem saber quem és,

abraçei-te  sem saber quem serás,

e mais uma noite,

sei que juntos estivemos,

que juntos pertencemos;

não consigo definir o teu rosto,

nem traços, que me permitam partir,

e te descobrir.

Apenas um, um ofusco reminiscente,

da cor dos teus cabelos,

um louro encaracolado,

suavemente amontoado.

Busco, forço a barreira do inconsciente,

mas nada encontro,

apenas este traço ficado,

este conforto, de amor amado,

esta certeza de existência,

de encontro vivência.

A noite mágica, declara Natal,

tudo se prepara,

para a ceia divinal,

tudo ri, tudo é alegria,

tudo se conforta, paz e harmonia.

Sei hoje, que será o último Natal sem ti,

sinto a nossa aproximação,

o destino, quer-nos em união.

Este será o melhor presente,

saber que o nosso ver,

está próximo de acontecer,

o melhor de todos, virá,

quando as nossas mão se unirem,

quando os nossos corações se fundirem,

quando formos um só estar,

um só amar,

um só caminhar.

Flipe

 

FELIZ NATAL

 

publicado por flipe às 15:34
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Sábado, 5 de Julho de 2008

Luares verdejantes.

Luares verdejantes,

em aromas perfumantes,

de puros amantes,

de sempre acompanhantes.

Luar de areia,

num reflexo de lua,

num salgado orvalhado,

num amor baptizado.

Abraçados unidos,

em pertença vivos,

em um só ser,

em um só viver.

Os corações que se isolam,

os lábios que se colam,

o nada haver, o nada querer,

apenas…

O ali estar,

e amar.

Tudo deixa de existir,

tudo desaparece,

unicamente o te pertencer,

o te querer,

faz-me sentido, faz-me ser.

 

Filipe

 

publicado por flipe às 14:48
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Quarta-feira, 2 de Julho de 2008

Eco vazio...

Eco vazio,

que ecoas amando,

que ecoas pedindo

um retorno em todo o querer,

em todo o querer dar,

em todo o querer amar.

Eco, de silêncio,

de uma canto escondido,

de um lugar tecido,

de um sonho sonhado,

aquele em que o tempo transiste,

que o espaço desiste,

aquele… aquele…

 aquele olhar que já cantei,

o abraço que já implorei,

a amizade que já contestei..

Tudo isto, que propus à realidade,

para que traduzisse todos aqueles,

e me fizesse complemento,

de um real momento,

dum amor que não mais quer se acomodar,

mas sim dar,

dum vazio que não mais quer ser,

mas sim, receber.

Será este o meu destino,

escrever nesta vida,

sem saborear;

o doce momento de um beijar,

o eterno momento de um apaixonar,

a vida a te amar.

 

Filipe

 

publicado por flipe às 22:51
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