Mergulho em águas rejeitadas,
outrora navegadas,
deixo-me mais uma vez,
em seu sal e nudez.
Liberdade consciente,
num passado inocente,
num horizonte surgido,
num agora destemido.
Surjo emotivo,
deslizo sem sentido,
entrelaço-me em razões,
e resisto sem corações.
Mão cheia, em teia,
de muito em nada,
numa necessidade olhada,
num tudo rejeitada.
Filipe
Pergunto…
Alguém perceberá,
aquilo que procuro desabafar,
num abafo em questão,
numa procura de compreensão.
Grito em poesia,
numa forma de envolver,
o mostrar, o ser,
o querer entender.
Sou assim...
Do nada...
Fico
Inseguro? sim.
Tímido? tb
mas o ficar vermelho do nada, por vezes sem razão, deixa-me por vezes...
nem sei explicar.. triste, magoado, descontrolado, perdido...
imcompreendido
lágrimas guardadas
e isto é algo que não controlo,
é como ter as emoções á flor da pele.
Haverá alguém como eu?
deixo a pergunto.
Hoje n há poesia, apenas um desabafo.
Uma pergunta para alguém desse lado.
obrigado
Filipe
Nossa vida,
uma casa,
uma entrada,
uma saída.
Cada casa,
uma unicidade,
diferentes divisões,
distintas proporções.
Passagens, portas,
fechaduras, chaves,
tudo em tempo certo,
tudo incerto.
Uma divisão,
características únicas,
de progressão,
de evolução.
Chave na mão,
só e apenas,
quando o aprender,
for e ser.
Última porta,
libertação,
último desejo,
perdão.
Filipe
. Mergulho em querer.. ser ...
. Oh silêncio que me escuta...