Simplemente, caio,
assim,
caindo...
As forças parecem sucumbir,
e eu, afogo-me,
numa imensidão de amor,
que aguarda por se dar.
Já não tenho um verbo presente,
nem uma voz real,
apenas vultos e sombras,
do que eras, e do que sou.
As horas arrastam-se, os dias...
vão e vêm,
assim o crepúsculo,
que me leva e toma,
para uma sentida solidão,
onde tudo se afunda,
na desilusão.
Preciso de ti, preciso que chegues,
a tal,
a esperada,
a dona do meu coração,
a minha amada.
Tudo oscila, eu nem gosto nem desgosto,
apenas um barco á deriva,
sem regresso nem ida.
Barafusto, grito, ninguém me ouve,
estou só...
na multidão, apenas mais um,
um corpo presente,
um pensamente ausente.
Nada parece certo,
os minutos tornaram-se infinitos,
e os segundos, dias...
nem tu, nem o sitio esperado,
vem...
apenas bagas,
venenosas, outras...
puro feitiço,
que mostram horizontes,
onde apenas uma escuridão existe.
Já não digo para te manifestares,
digo-te apenas,
para me amparares..
flipe
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão
. Voa!