Não há versos, nem estrofes, que traduzem o quanto te procuro. São demais os momentos, em que duma anestesia, surge a angústia, de um dia terminando, em que dum muito, ecoa um silêncio, de uma ausência, de um quase nada. Brota este querer, infindo, incompreendido, de quem não quer ser por ser, de quem não quer caminhar por caminhar, mas apenas poder sorrir, e sorrindo correr para ti. Se um dia pensei ser quem és, hoje nada sei, apenas estou, e estando muitas vezes não sou, apenas um esforço, num jorrar imenso, de um abraço que não vem, de um toque que secou, neste deserto de sentimentos, em que jorra água, num oásis solitário. São diárias as questões, do esforço continuado, desumano, que tomo esquecendo a realidade, como se quisesse nada mais saber, apenas o que faço. A verdade é que a rua, não tem ladrilho, nem calçada, aquele que conheça, e nesta queira parar para te encontrar. Já perdi a conta de quantos sonhos ecoaram, de quantos lugares se formaram, apenas um todo, num só êmbolo, aquele amor esperado. È a praia serena, na noite tranquila, que sobrepõe, o amanhecer de quem tarda a nascer. É o cãozinho solitário, que olhando-me chora, e me aconchega, assim tomasse dele as minha chagas. São muitos os horizontes que tomo e enxergo, são muitas as vestes que vestem, mas de uma só se forma o meu querer, aquele nobre estar, doce amar, eterno navegar. Serei eu, tão diferente do quanto compõe a humanidade, sou em pó, o reflexo da sociedade, e em coração, um contraste constante, de quem não entende, o pensar do outrem. Onde estás? até quando vou questionar o teu chegar, ouço-te chamar-me, mas não sei quem és, podia partir, num toque que penso ser, o teu ser, mas sei que não… apenas sei. Apenas sei. Estou aqui, assim o sol sorri, e nos espera, mas para onde parte o teu partir, aí seria o meu ir. Mas não, não sei, e não sabendo, acredito que não saibas, onde estou. Sou belo, serás bela, seremos apenas juntos amor, amor a única beldade, verdade presença, eterna essência. Faz-se palavras deste grito, que já não compõe rimas, nem versos, são curtos e abstractos, para quem o sentir afoga e leva, sofrendo para se dar, assim morresse em mar perdido esperando a costa para beber do teu ser, assim estivesse, num acto latente, tendo aquilo que a ti te faz viver, e a mim morrer. Sou eu, és tu, dois gritos ecoando num abraço que não vem, somos nós, duas peças, sem junção, que apenas esperam união. Amor e ternura, doce aspergir, o meu teu, o nosso vestir. Onde estás………..??????????????? onde????
Flipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão