È quando o dia termina,
e o ritmo, enfraquece,
que tu ecoas, e baixinho clamas,
solidão.
È quando o olhar cansado,
descansa sobre o além,
e a angústia, agoniza,
não havendo o alguém.
De muito dar,
sou em norma, um traço que entortam,
uma linha que riscam,
apenas e somente,
um amor pouco amado,
um interior desusado.
Pensei saber quem eras,
sei que sabes quem sou,
me tomaste a mão,
aí me levaste, e contigo,
o meu coração.
O dia há pouco despontou,
e acordado, adormeço,
pois onde quero ir,
não estás.
Que fui eu em ti, uma desilusão,
um amor incompreendido,
um alguém perdido…
Não sabendo, sei,
que quis amar, que fiz do meu estar,
um único viver,
o teu acordar.
Deixei livros, histórias e personagens,
o único conto, era o nosso,
em que de um dia,
haveria um sempre,
um feliz esvoaçar,
num eterno voar,
num eterno amar.
Flipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão