Domingo, 28 de Dezembro de 2008

AMOR

Um dia atrás, escrevi…

 

Amor é….

 

Amor é um não estar,

é um sempre presente,

é uma necessidade doentia,

é uma fome que não se sacia.

 

Amor é uma não definição,

não é sensação, nem emoção,

é uma conjugação, sem razão,

de uma ilusão, desilusão.

 

Amor não é tempo tendência,

nem espaço apetência,

é um sem lugar de existência,

é um sem número de frequência.

 

Amor é um rodopio rodopiar,

é um ir e voltar,

é um sempre começar,

é um nada se perder, é um tudo se ganhar.

 

Há pouco, escrevi…

 

O amor,

o mais difícil dos poemas,

o mais difícil dos temas.

È um traje que se veste,

uma luz que emudece,

é um cair e nunca mais levantar,

é um sorrir, e nunca mais parar.

O amor é uma rosa a florir,

é um mundo a descobrir,

é tudo de uma verdade,

em que somos realidade.

Não pertence, faz-se pertencido,

em todo o elo sentido,

em todo o espaço vivido.

Não existe,

mas é impossível não tocar,

o seu deambular,

o seu omnipresente estar.

Não tem diferenças,

nem semelhanças,

nem tristes lembranças,

é um céu infindo, 

um nascente lindo,

um poente eloquente,

um raio dormente.

De tanto ser, nada é simplesmente,

mas um tudo, plenamente,

uma totalidade, totalmente.

 

Hoje escrevo…

 

Amor, é viver sem dor,

é tudo magia, tudo harmonia.

È um estado perfeito,

um júbilo deleito,

é um sonho constante,

um estado delirante.

È vida, divina inspiração,

é emoção, paixão na razão,

é essência, apraz eloquência.

Amor, é uma onda que não leva,

que não deixa, é um não ir, nem ficar,

é um sempre perdurar.

É não acordar, nem adormecer,

é sempre estar, é sempre te ter.

 

Flipe

 

publicado por flipe às 12:58
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