Um dia atrás, escrevi…
Amor é….
Amor é um não estar,
é um sempre presente,
é uma necessidade doentia,
é uma fome que não se sacia.
Amor é uma não definição,
não é sensação, nem emoção,
é uma conjugação, sem razão,
de uma ilusão, desilusão.
Amor não é tempo tendência,
nem espaço apetência,
é um sem lugar de existência,
é um sem número de frequência.
Amor é um rodopio rodopiar,
é um ir e voltar,
é um sempre começar,
é um nada se perder, é um tudo se ganhar.
Há pouco, escrevi…
O amor,
o mais difícil dos poemas,
o mais difícil dos temas.
È um traje que se veste,
uma luz que emudece,
é um cair e nunca mais levantar,
é um sorrir, e nunca mais parar.
O amor é uma rosa a florir,
é um mundo a descobrir,
é tudo de uma verdade,
em que somos realidade.
Não pertence, faz-se pertencido,
em todo o elo sentido,
em todo o espaço vivido.
Não existe,
mas é impossível não tocar,
o seu deambular,
o seu omnipresente estar.
Não tem diferenças,
nem semelhanças,
nem tristes lembranças,
é um céu infindo,
um nascente lindo,
um poente eloquente,
um raio dormente.
De tanto ser, nada é simplesmente,
mas um tudo, plenamente,
uma totalidade, totalmente.
Hoje escrevo…
Amor, é viver sem dor,
é tudo magia, tudo harmonia.
È um estado perfeito,
um júbilo deleito,
é um sonho constante,
um estado delirante.
È vida, divina inspiração,
é emoção, paixão na razão,
é essência, apraz eloquência.
Amor, é uma onda que não leva,
que não deixa, é um não ir, nem ficar,
é um sempre perdurar.
É não acordar, nem adormecer,
é sempre estar, é sempre te ter.
Flipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão