Pingo de mel,
nectarina,
lua divina,
cheia, luminosa,
luz de Vénus,
poema de sonho,
de um encanto,
eterno canto.
Apraz e suave,
esperada liberdade,
se do meu lenço,
fizesse coração,
e o meu ombro,
simplesmente chão,
sedento estaria,
se o teu sofrer, aqui estivesse,
aqui quisesse,
assim seria.
Biqueiras, condutos telhados,
mensagens escondidas,
que do cair, tecem desenhos,
de um escondido sentir;
se teu nome, aí encontrasse,
se teu gesto, aí saudasse,
nem o pranto molhado,
nem o olhar acidificado,
me fariam, não ser,
não estar,
no teu colo,
a chorar..
Não num choro perdido,
contido… sofrido…
mas… gotas, de um secura,
demasida perdura..
orvalhadas, de um extasiando,
completo esperando..
doce, doce, memorando…
Se no calor, do teu amor,
fosse presente este ausente,
e se no meu apaziguar,
fosses destino, do meu amar,
nem o mel, nem as rainhas abelhas,
poderiam entrelaçar,
tão puro, tão açucarado,
unido estado,
lar amado.
Flipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão