Um dia sem senão,
somente uma questão,
uma insegurança,
uma solidão.
Onde estava, não era,
o que fazia, não decorria,
o presente, era ausente,
a voz, um silêncio interior,
um sossego sem dor.
Por mim passaram,
por mim olharam,
e numa pobreza doentia,
pertencia, e omitia,
gritando em ausência,
um abraço de carência.
Estranho, senti-me ser,
deslocado, senti-me pertencer,
um ser sem nome, afogado no amor,
em gestos profundamente delicados,
profundamente ignorados, afastados,
querendo apenas um abraço de um chegar,
um abraço de um eterno amar.
Como queria, imergir no teu ser,
e num choro de uma vida,
largar todo este sofrer;
como eu queria, deitar-me no teu acolher,
e no teu amor, adormecer,
segurar-te no meu coração,
acariciar-te em união,
aquecer-te em paixão.
Onde estás..? onde..? onde?
quem és…? diz-me, chama-me…
e eu irei… e eu te amarei…
eu te peço, por mim, por ti, por nós,
pelo nosso amor,
que nos faz quebrar,
por tanto esperar,
a se dar.
flipe
. Perguntas-me… e eu não se...
. Isto é para ti, meu amigo...
. Sensação
. Parado
. Nojo
. Só
. Não
. Inútil
. Doentio
. Sem ti
. Era tudo
. Pétalas
. Deriva
. Ilusão