Sexta-feira, 1 de Março de 2024

Desperto e não estás…

Desperto e não estás…

ficou aquele momento em que tudo parou e ficou,

em que tudo se uniu e descobriu,

em que a verdade existe e preexiste.

Duvida de pedra, salto em salto,

num não querer, num esconder,

mas num ir, fez-se sentir,

o escondido e o oprimido.

O sempre sentido.

O que não pode ser,

mas é, sem ver.

De voltas em voltas, no quente do peito,

no frio do leito,

até que num canto, fez-se pranto,

e de um raio, um sol, um sonho,

um momento eterno.

No nosso Inverno.

No nosso (des)contentamento,

(des)alento.

Faltou o medo e o enredo,

o tocar de um verbo, ….

Aquele que perfaz o audaz,

e o universo, na suas paralelas divisões,

e em nós, nas emoções.

Mas é somente um sonhar, um ir e voltar,

pois em deserto que não chove areia, nem apneia,

é um mar sem estar,

uma mão desunida, numa frase não lida.

É um abraço ao vento,

um grito ao (a)batimento.

publicado por flipe às 11:29
link | comentar | favorito
Sexta-feira, 16 de Fevereiro de 2024

Espero por ti…

Espero por ti…

até ao fim.

Até que as nossas mãos se entrelacem,

e abracem,

para sempre.

Até que a noite seja estrelada,

e nós nela,

desenhada.

Até o dia surja voando,

e nós nele,

se amando.

Espero e não desespero,

ao vento nutro o acalento,

de na chuva sorrir,

e nós nela,

existir.

Espero até te puder segurar,

e dizer baixinho,

sorrindo,

que sempre te vou amar.

Porque sempre,

estarei aqui,

para ti,

esperando e sonhando,

e amando….

Por ti…

 

Espero por ti,

que não conheci…

publicado por flipe às 22:53
link | comentar | favorito
Terça-feira, 6 de Fevereiro de 2024

Ninguém ouve…

Sinto que falo,

mas ninguém ouve…

Está tudo… ali na esquina,

numa cortina.

Quase toco no silêncio,

daquilo que sou, onde estou.

Mas em cada imergir, saio apenas no sentir.

Confusão.

Ilusão.

Uma caminhada numa enseada,

de papel molhado,

quebrado.

Em desvaneio, permeio,

desperto e adormeço,

e em cada começo,

tento…

Mas sou arrebatado, nesse papel amachucado,

e faço na caixa, o meu papel,

onde na noite,

embrulho em cordel.

Num pouco.

Num vazio.

Numa amostra de um perfume,

que evapora e ali fica, no vazio de nada ficar,

e na embalagem, do tudo albergar.

Rouco, sossego…

Gritei no silêncio,

e ouvi de longe,

esforçando num sentido,

de que ouvia, algo vivo.

Mas sinto que falo,

e ninguém ouve…

publicado por flipe às 22:50
link | comentar | favorito

.mais sobre mim


. ver perfil

. seguir perfil

. 50 seguidores

.Março 2024

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

.posts recentes

. Desperto e não estás…

. Espero por ti…

. Ninguém ouve…

. Isto é para ti, meu amigo...

. Quero ser livro

. Sem titulo...

. Vou e volto...

. Aquele sonho…

. Olá Criança ...

. E está tudo bem.

. Não fui...

. Aconchego

. Passarinho

. Eu e a criança

. Hoje escrevo para ti

. Sensação

. Seguro o dia de verão

. Para sempre

. Voltas e voltas

. Parado

. Nojo

. Esperando

. Não estou…

. Assim sou eu

.

. Algo quebrou…

. Chuva no ver

. primeira vez,

. Não

. Silêncio de mim

. Entre as margens do mundo

. Estejas onde estiveres...

. Inútil

. Doentio

. Para ti (Desconhecida)

. O dia declina

. Sem ti

. Era tudo

. Pétalas

. Cadeirinha

. Deriva

. Um jardim

. Nada é quando pode ser

. Tudo em mim, cede por ti.

. Ilusão

. É assim...

. Filhos do amanhã

. E tudo voltou…

. Voa!

. Aquela que sussurra

Em destaque no SAPO Blogs
pub